sexta-feira, 24 de junho de 2011

António Pedro - Intervenção artística em Caminha



Criação de Painel de Azulejos, decoração da fachada e de interiores para o BAR DO JOÃO, uma intervenção artística de pendor cultural, marcante no panorama local, assinada por António Pedro em 1955.
Desde há vários anos preservada devido ao proprietário da Garrafeira Baco que por sua iniciativa preservou e estima a obra em referência.

A CDL e o seu director que esteve na inuguração desta obra, uma vez que seu pai era amigo de António Pedro, não podiam deixar de contribuir com este clip vídeo para situar melhor a magnifica exposição e em particular o seu catálogo, patente na Galeria Municipal de Caminha que convidamos a visitar. Na edição do JL de 30 de Dezembro 2009 - A ler - "Carta Persa" de José Augusto França que para além da evocação pessoal dadas as relações muito próximas e a colaboração que mantiveram no plano artístico sublinhadas, no que se refere a esta intervenção, pelas visitas de JAF a Moledo nos anos 50 e ainda poema não publicado denominado "Romance da Móia Móia, escrito para cantiga de cegos em Setembro de 1951.
No clip Foto de António Pedro por Fernando Lemos e desenho por António Dacosta.

António Pedro da Costa (Cidade da Praia, 9 de Dezembro de 1909 — Moledo, Caminha, 17 de Agosto de 1966) foi um encenador, escritor e artista plástico português.
Frequentou o Instituto Nuno Álvares, da Companhia de Jesus, em La Guardia, após o que ingressou na Universidade de Lisboa, tendo frequentado a Faculdade de Direito e a Faculdade de Letras, não concluíndo nenhum dos cursos. Foi para Paris, onde chegou a estudar no Instituto de Arte e Arqueologia da Universidade de Sorbonne.
Com uma forte ligação ao teatro, foi director do Teatro Apolo (Lisboa) em 1949 e director, figurinista e encenador do Teatro Experimental do Porto entre 1953 e 1961. Entre 1944 e 1945, foi crítico de arte e cronista da BBC em Londres.
Percursor do movimento surrealista português, na década de 1940, ao lado de Mário Cesariny, integrou a I Exposição Surrealista em Lisboa. Viveu os últimos anos em Moledo, uma praia junto a Caminha.
Grande parte da sua obra como pintor perdeu-se aquando dum incêndio no seu atelier.

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