sexta-feira, 30 de setembro de 2011
small sky country(what I've found part two) - Red Heart The Ticker
Small Sky Country (What I've Found Part II)
I said I'd find you water, but the ledge where I dug was dry, said I'd cover those rafters, but we're still looking at sky. And I know it's only small sky country, but I hope you keep me company.
The stair I was building folded like a paper fan, and the mirror I was hanging reflected back a different man. And I know I ain't the only man you've seen, but I hope you keep me company. Yeah I hope you keep me company .It's what I want it's what I've wanted.
Brought you home an accordion, but the bellows were in disrepair, the song I wrote for your singing was dark and a little too spare. And I know feeling free is a mighty nice feeling, but I hope you keep me company. Yeah I hope you keep me company . It's what I want it's what I've wanted.
Well here is our bedroom, we can lay side by side. Yeah it's a hard floor, but on your back you can watch the sky. And I know it's only small sky country, but I hope you keep me company cause I'm feeling nothing but tenderness towards you.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
A dantesca casa de bonecas de Paula Rego
Bonecos gigantes meio humanos, meio animalescos chegam a Nova Iorque pela mão de Paula Rego. A exposição "Human Cargo" traz a público os habitantes do estúdio Londrino.
PAULA REGO
"É horrivelmente dificil pintar. É um grande esforço, envolve um grande esforço físico."
Paula Rego
terça-feira, 27 de setembro de 2011
R.E.M. - Oh My Heart and lyrics
Lyrics:
The kids have a new take
A new take on a fate
Pick up the pieces
Get carried away
I came home to a city half erased
I came home to face what we faced
This place needs me here to start
This place is the beat of my heart
Oh my heart
The storm didn't kill me
The Government changed
Hear the answer and call
Hear the song rearranged
Hear the trees, the ghosts and the buildings sing
With the wisdom to recocile this thing
It's sweet and it's sad and it's true
How it doesn't look bitter on you
Oh my heart
Mother and father
I stand beside you
The good of this world might help
See me through
This place needs me here to start
This place is the beat of my heart
Oh my heart
INPR Music asked Michael Stipe to tell us a bit about this new song, and here's what he has to say:
It's a very quiet and very meditative song dedicated to New Orleans — about New Orleans. Jacknife [Lee] is great as a producer, because he saw that we were struggling with what is a very quiet song. We were standing really far away from each other in the room, and it was hard not only to actually physically hear each other, but it felt dispersed. He brought us into the middle, and instantly, of course, the song worked.
Mar da Ribeira - Júlio Pereira (para pintura de Júlio Resende)
http://www.youtube.com/user/beimer2town
T. G. Albinoni: Sonata for oboe & b.c. in C major, New Discovery / Symph...
TOMASO GIOVANNI ALBINONI [1671-1750]
http://www.youtube.com/user/RachelPortman
http://www.youtube.com/watch?v=ZSEx-33gwZM&feature=player_embedded
Algumas das pinturas mais valiosas do mundo
Clipe com imagens de algumas das pinturas mais valiosas do mundo (Renoir, Botticelli, Modigliani, Rembrandt, entre outros). Tem como fundo musical a Primavera, de Vivaldi.
http://www.youtube.com/watch?v=F3_I3-56OX4&feature=player_embedded
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Akira Kurosawa's Dreams (Legendado em português)
excerto do filme de akira kurosawa, "dreams" (1990)
http://www.youtube.com/watch?v=A-9MYU1tB_E&feature=player_embedded
domingo, 25 de setembro de 2011
sábado, 24 de setembro de 2011
Robbie Williams - You Know Me
If a man could beat his own fancy
Then to only breed in captivity
Is pointless
I've been doing what I like when I like how I like
it's joyless
Only you know me
What a waste of all this peace
Baby steps and two more sleeps
Till I get to say sorry
I get hysterical, historical; of love is just chemical
Give us something to stop me
Only you know me
Since you went away, my heart breaks everyday
You don't know cos you're not there
You simply found the words
to make a lot of feelings fade away
Only you know me
I'm doin' fine
And the sun often shines
What are you thinking?
At the worst of my mind
With this thunderbird wine
Baby, I'm drinking
Only you know me
Since you went away, my heart breaks everyday
You don't know cos you're not there
You simply found the words
to make a lot of feelings fade away
Only you know me
Only you know me
[x2]
Only you
Only you
Only you know me
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
sábado, 17 de setembro de 2011
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
O esquecimento não tem arte
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWiQsCudUt0N3-ZBN3Gka2yrqT4ZWj14XSy2wnlehFlvkVadyRCYSvTGhPDWp1FmBDErfJv61jhD7mM1ap-EjyGZpwTvacLoeBYgqz86lWV0KtgS5URdYHHs9ZCe3Z8xRENP6xN16IehM/s1600/4.jpg
"Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se."
http://www.blogger.com/profile/01357312209432443190
Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguém antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.
É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução.
Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha.
Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.
O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.
Miguel Esteves Cardoso - Último Volume
http://tenhoestadoalerwhitman.blogspot.com/
"Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se."
http://www.blogger.com/profile/01357312209432443190
Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguém antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.
É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução.
Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha.
Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.
O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.
Miguel Esteves Cardoso - Último Volume
http://tenhoestadoalerwhitman.blogspot.com/
Nova habilitação profissional
Nova habilitação profissional
by Miguel Esteves Cardoso
"Noto com desagrado que se tem desenvolvido muito em Portugal uma modalidade desportiva que julgara ter caído em desuso depois da revolução de Abril. Situa-se na área da ginástica corporal e envolve complexos exercícios contorcionista em que cada jogador procura, por todos os meios ao seu alcance, correr e prostrar-se de forma a lamber o cu de um jogador mais poderoso do que ele.
Este cu pode ser o cu de um superior hierárquico, de um ministro, de um agente da polícia ou de um artista. O objectivo do jogo é identificá-los, lambê-los e recolher os respectivos prémios. Os prémios podem ser em dinheiro, em promoção profissional ou em permuta. À medida que vai lambendo os cus, vai ascendendo ou descendendo na hierarquia.
Antes do 25 de Abril esta modalidade era mais rudimentar. Era praticada por amadores, muitos em idade escolar, e conhecida prosaicamente como «engraxanço».
Os chefes de repartição engraxavam os chefes de serviço, os alunos engraxavam os professores, os jornalistas engraxavam os ministros, as donas de casa engraxavam os médicos da caixa, etc. ..
Mesmo assim, eram raros os portugueses com feitio para passar graxa. Havia poucos engraxadores. Diga-se porém, em abono da verdade, que os poucos que havia engraxavam imenso. Nesse tempo, «engraxar» era uma actividade socialmente menosprezada.
O menino que engraxasse a professora tinha de enfrentar depois o escárnio da turma. O colunista que tecesse um grande elogio ao Presidente do Conselho era ostracizado pelos colegas. Ninguém gostava de um engraxador.
Hoje tudo isso mudou. O engraxanço evoluiu ao ponto de tornar-se irreconhecível. Foi-se subindo na escala de subserviência, dos sapatos até ao cu.
O engraxador foi promovido a lambe-botas e o lambe-botas a lambe-cu. Não é preciso realçar a diferença, em termos de subordinação hierárquica e flexibilidade de movimentos, entre engraxar uns sapatos e lamber um cu.
Para fazer face à crescente popularidade do desporto, importaram-se dos Estados Unidos, campeão do mundo na modalidade, as regras e os estatutos da American Federation of Ass-licking and Brown-nosing. Os praticantes portugueses puderam assim esquecer os tempos amadores do engraxanço e aperfeiçoarem-se no desenvolvimento profissional do Culambismo.
(...) Tudo isto teria graça se os culambistas portugueses fossem tão mal tratados e sucedidos como os engraxadores de outrora. O pior é que a nossa sociedade não só aceita o culambismo como forma prática de subir na vida, como começa a exigi-lo como habilitação profissional.
O culambismo compensa. Sobreviver sem um mínimo de conhecimentos de culambismo é hoje tão difícil como vencer na vida sem saber falar inglês."
Miguel Esteves Cardoso, in "Último Volume"
by Miguel Esteves Cardoso
"Noto com desagrado que se tem desenvolvido muito em Portugal uma modalidade desportiva que julgara ter caído em desuso depois da revolução de Abril. Situa-se na área da ginástica corporal e envolve complexos exercícios contorcionista em que cada jogador procura, por todos os meios ao seu alcance, correr e prostrar-se de forma a lamber o cu de um jogador mais poderoso do que ele.
Este cu pode ser o cu de um superior hierárquico, de um ministro, de um agente da polícia ou de um artista. O objectivo do jogo é identificá-los, lambê-los e recolher os respectivos prémios. Os prémios podem ser em dinheiro, em promoção profissional ou em permuta. À medida que vai lambendo os cus, vai ascendendo ou descendendo na hierarquia.
Antes do 25 de Abril esta modalidade era mais rudimentar. Era praticada por amadores, muitos em idade escolar, e conhecida prosaicamente como «engraxanço».
Os chefes de repartição engraxavam os chefes de serviço, os alunos engraxavam os professores, os jornalistas engraxavam os ministros, as donas de casa engraxavam os médicos da caixa, etc. ..
Mesmo assim, eram raros os portugueses com feitio para passar graxa. Havia poucos engraxadores. Diga-se porém, em abono da verdade, que os poucos que havia engraxavam imenso. Nesse tempo, «engraxar» era uma actividade socialmente menosprezada.
O menino que engraxasse a professora tinha de enfrentar depois o escárnio da turma. O colunista que tecesse um grande elogio ao Presidente do Conselho era ostracizado pelos colegas. Ninguém gostava de um engraxador.
Hoje tudo isso mudou. O engraxanço evoluiu ao ponto de tornar-se irreconhecível. Foi-se subindo na escala de subserviência, dos sapatos até ao cu.
O engraxador foi promovido a lambe-botas e o lambe-botas a lambe-cu. Não é preciso realçar a diferença, em termos de subordinação hierárquica e flexibilidade de movimentos, entre engraxar uns sapatos e lamber um cu.
Para fazer face à crescente popularidade do desporto, importaram-se dos Estados Unidos, campeão do mundo na modalidade, as regras e os estatutos da American Federation of Ass-licking and Brown-nosing. Os praticantes portugueses puderam assim esquecer os tempos amadores do engraxanço e aperfeiçoarem-se no desenvolvimento profissional do Culambismo.
(...) Tudo isto teria graça se os culambistas portugueses fossem tão mal tratados e sucedidos como os engraxadores de outrora. O pior é que a nossa sociedade não só aceita o culambismo como forma prática de subir na vida, como começa a exigi-lo como habilitação profissional.
O culambismo compensa. Sobreviver sem um mínimo de conhecimentos de culambismo é hoje tão difícil como vencer na vida sem saber falar inglês."
Miguel Esteves Cardoso, in "Último Volume"
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
sábado, 10 de setembro de 2011
Simon and Garfunkel - Bridge Over Troubled Water Original Version
http://www.youtube.com/watch?v=H_a46WJ1viA&feature=player_embedded#!
Cai Guo-Qiang: 1040M Underground
"Izolyatsia is a new art center in the industrial city of Donetsk, Ukraine. The center just opened with a solo exhibition of Cai Guo-Qiang. The show titled 1040M Underground is New York-based artist Cai Guo-Qiang's first solo exhibition in Ukraine. The title is inspired by the artist's experience of the coal and salt mines of Ukraine's industrial Donbas region. During his visit, Cai Guo-Qiang followed the coal miners on their way 1040 meters below ground level and into the more than 1000 meters long tunnel of the mine."
via
http://blog.art21.org/
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Ryan Adams - Lucky Now - Ashes & Fire Single
"The lights will draw you in
And the dark will bring you down
And the night will break your heart
But only if you’re lucky now"
Ryan Adams, still killing me softly with his songs.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Skylight One Hanson
May 2011 - 120 Model Tableau Vivant - Skylight One Hanson from Sarah Small's Tableau Vivant on Vimeo.
CREDITS:
The Tableau Performance Team & Film Crew, Photographers, Hair, Make-up & Styling Creative Staff, and our Volunteer PAs:
Abby Walsh, Adam Courtney, Adam Espinal, Adam J. Thompson, Andrew Kist, August Barber, Bill Wicker, Brandon Knight, Brian Gonzalez, Caitlin Wilson, Cecilia DeBucourt, Charlotte Hornsby, Chris Chandler, Chrissie Rouse, Ciara Ramirez, Claire Westby, Dan Katz, Danielle Chu, Dave Irwin, David Novack, David Shadburn, Doug Walters, Greta Zozula, Heidi Grunwald, Jess Tell, John Mazlish, Josephine Decker, Katy Azzarello, Kayla Jo Berley, Kazue Peck, Lamia Akar, Laurel Richardson, Leandra Solovay, Linnea Olson-Schwartz, Malik Summers, Melanie Randolph, Melissa Domogala, Michael Parker Kozak, Mike Samuel, Natalie Kessel, Paul DePoo, Rebecca Melton, Renzo Vitale, Rima Fand, Saori Kurioka, Sam Henriques, Sarah Small, Shanice Ricks, Spencer Moore, Steven Vega, Thilo Vogel, Vanessa Walters
domingo, 4 de setembro de 2011
Arcade Fire - Intervention
Video for Arcade Fire's "Intervention" cut to Sergei Eisensteins iconic 1925 film, "Battleship Potemkin"
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